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Céu sobre São José dos Campos em 24/04/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Planisfério gerado no software Cartes du Ciel v4.0]

 Lua - Com 72% de sua face visível iluminada, nosso satélite natural não encontrará rival à altura de seu brilho na noite desta Terça-Feira 24/04. Ao telescópio, a região do terminador - o limite entre o hemisfério lunar iluminado pelo sol e a região de sombra - é de especial interesse, por exibir com mais evidência os acidentes no relevo da superfície lunar. Observe com atenção, na região mais ao sul a cratera Clavius, medindo mais de 200km de diâmetro e exibindo uma cadeia de crateras menores em seu interior. O Polo Sul da Lua está na parte superior da imagem abaixo.

Lua em 24/04/2018 - 20h00 com 72% de sua face visível iluminada (Horário de Brasília)
[imagem: NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Também no limite do terminador, mas próximo da região central, é a cratera Copernicus que se destaca. Na sua vizinhança podemos observar a região de Fra Mauro, o destino da dramática missão Apollo 13 - A terceira tentativa de pouso de uma nave tripulada na Lua, abortada após uma explosão no módulo de serviço durante a viagem de ida. 

Região do hemisfério sul lunar. A cratera Clavius é visível junto ao terminador.
[imagem:Lunar Reconnaiscence Orbiter/ NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Cratera Copernicus e região de Fra Mauro - alvo da missão Apollo 13.
[imagem: Lunar Reconnaiscence Orbiter/ NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Júpiter e suas quatro maiores luas - os satélites Galileanos - talvez não rivalizem em brilho com a Lua, mas não são nem um pouco menos impressionantes. A Grande Mancha Vermelha, uma gigantesca tempestade de dimensões maiores que a própria Terra estará voltada em nossa direção e poderá ser identificada por olhos mais atenciosos. O movimento de Io, o satélite mais próximo de Júpiter é evidente durante a noite. Completando uma órbita em torno de Júpiter a cada 1,7 dias, é possível em poucas horas perceber seu movimento em torno do Gigante Gasoso.

Júpiter, a Grande Mancha Vermelha (GRS), os satélites Calisto (C), Europa (E), Io (I) e Ganimede (G) em 24/Abr/2018 - 20h00(GMT -3) [http://www.shallowsky.com/jupiter/]

 

A carta abaixo mostra uma das regiões mais ricas do Céu Austral: a porção da Via Láctea na direção das constelações do Cruzeiro do Sul, Centauro, Carina e Vela. Estrelas duplas, aglomerados abertos, nebulosas e o maior aglomerado globular conhecido - Omega Centauri - povoam esta região. Um verdadeiro zoológico exibindo toda a diversidade da fauna galática.

Região da Via Láctea cruzando as constelações Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina e Vela.
[Carta gerada no software Cartes du Ciel v4.0]

 

O brilho da Lua somado à poluição luminosa pode ofuscar as nebulosas mais difusas, mas o esplendor de Omega Centauri e de dezenas de aglomerados abertos - como o exuberante NGC 4755 "A Caixinha de Jóias" ou do menos popular, mas igualmente impressionante NGC 2516 - permanece visível e fascinante nas oculares dos telescópios.

 

NGC 5139 (Omega Centauri) o mais exuberante Aglomerado Globular. Localizado a 16 mil anos luz e reunindo dez milhões de estrelas.
[imagem: European Southern Observatory]

 

Aglomerado aberto NGC 2516[imagem: Sergio Eguivar]

 

O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Visitas devem ser agendadas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.

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