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Céu sobre São José dos Campos em 29/05/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Planisfério gerado no software Cartes du Ciel v4.0]

O Observatório Astronômico do IAE abre nesta terça 29/05 sob o intenso brilho da Lua Cheia, que surge no céu escoltada por Júpiter (a oeste) e Saturno (a leste).

Lua, Júpiter e Saturno no horizonte leste em São José dos Campos em 29/05/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Visualização gerada no software Stellarium]

Lua - Com 99% de sua face visível iluminada e brilhando com magnitude -12,5 (uma diferença de 1 magnitude representa uma diferenca de brilho em uma razão de 2,5:1. Com Júpiter apresentando uma magnitude -2,5 nesta terça, a diferença de brilho entre a Lua e Júpiter será de 10 magnitudes, ou seja: nosso satélite aparecerá 9500 vezes mais brilhante que o Gigante Gasoso.)

Na Lua Cheia, além do brilho intenso que dificulta a observação de objetos difusos como nebulosas e galáxias, temos dificuldade para perceber o relevo lunar. Com a Lua luminada frontalmente pelo Sol, não há sombras projetadas que evidenciem a profundidade de crateras e vales ou a altura das cadeias de montanhas. Por outro lado, torna-se evidente a diferença de coloração entre as regiões escuras dos "Mares" recobertos por basalto e a as regiões craterizadas mais brilhantes. Estruturas de crateras raiadas como Tycho e Copernicus também são mais evidentes na Lua Cheia.

Lua em 29/05/2018 - 20h00 com 99% de sua face visível iluminada (Horário de Brasília)
[imagem: NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Júpiter e suas quatro maiores luas - os satélites Galileanos - talvez não rivalizem em brilho com a Lua, mas não são nem um pouco menos impressionantes. O movimento de Io, o satélite mais próximo de Júpiter é evidente durante a noite. Completando uma órbita em torno de Júpiter a cada 1,7 dias, é possível em poucas horas perceber seu movimento em torno do Gigante Gasoso.

 

Júpiter e os satélites Calisto (C), Europa (E), Io (I) e Ganimede (G) em 29/05/2018 - 20h00(GMT -3) [http://www.shallowsky.com/jupiter/]

 

A carta abaixo mostra uma das regiões mais ricas do Céu Austral: a porção da Via Láctea na direção das constelações do Cruzeiro do Sul, Centauro, Carina e Vela. Estrelas duplas, aglomerados abertos, nebulosas e o maior aglomerado globular conhecido - Omega Centauri - povoam esta região. Um verdadeiro zoológico exibindo toda a diversidade da fauna galática.

Região da Via Láctea cruzando as constelações Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina e Vela.
[Carta gerada no software Cartes du Ciel v4.0]

 

O brilho da Lua somado à poluição luminosa pode ofuscar as nebulosas mais difusas, mas o esplendor de Omega Centauri e de dezenas de aglomerados abertos - como o exuberante NGC 4755 "A Caixinha de Jóias" ou do menos popular, mas igualmente impressionante NGC 2516 - permanece visível e fascinante nas oculares dos telescópios.

 

NGC 5139 (Omega Centauri) o mais exuberante Aglomerado Globular. Localizado a 16 mil anos luz e reunindo dez milhões de estrelas.
[imagem: European Southern Observatory]

 

Aglomerado aberto NGC 2516. [imagem: Sergio Eguivar]

 

O Observatório Astronômico do IAE/DCTA abre ao público às terças-feiras, das 19h30 às 21h30.

As sessões de observação acontecem somente em caso de bom tempo. A programação semanal é disponibilizada no link http://www.iae.cta.br/index.php/ceu-da-semana.

Visitas de grupos com mais de dez integrantes ou escolas devem ser agendadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (12) 3947-5246 ou (12) 3947-5244, com até 5 dias úteis de antecedência.

O Observatório não dispõe de lanchonete ou cantina.

Não esqueça o agasalho! A temperatura prevista para a noite desta Terça chega perto dos 10°C. O Observatório localiza-se em uma área aberta onde os ventos são mais intensos e a sensação térmica é perceptivelmente mais baixa.

 

Céu sobre São José dos Campos em 22/05/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Planisfério gerado no software Cartes du Ciel v4.0]

O Observatório Astronômico do IAE apresenta um céu repleto de atrações nesta terça. Nossa vizinha celeste, a Lua, e o gigante gasoso Júpiter abrem o tour que nos leva do Sistema Solar até a galáxia do Sombrero (M104) a mais de 50 milhões de anos-luz da Terra, passando por estrelas duplas, aglomerados estelares e nebulosas.

Lua - Com 59% de sua face visível iluminada, nosso satélite natural não encontrará rival à altura de seu brilho na noite desta Terça-Feira 22/05. Como sempre, a região do terminador - o limite entre o hemisfério lunar iluminado pelo sol e a região de sombra - é de especial interesse, por exibir com mais evidência os acidentes no relevo da superfície lunar.

Lua em 22/05/2018 - 20h00 com 59% de sua face visível iluminada (Horário de Brasília)
[imagem: NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Júpiter e suas quatro maiores luas - os satélites Galileanos - talvez não rivalizem em brilho com a Lua, mas não são nem um pouco menos impressionantes. A Grande Mancha Vermelha, uma gigantesca tempestade de dimensões maiores que a própria Terra estará voltada em nossa direção e poderá ser identificada por olhos mais atenciosos. O movimento de Io, o satélite mais próximo de Júpiter é evidente durante a noite. Completando uma órbita em torno de Júpiter a cada 1,7 dias, é possível em poucas horas perceber seu movimento em torno do Gigante Gasoso.

 

Júpiter, a Grande Mancha Vermelha (GRS), os satélites Calisto (C), Europa (E), Io (I) e Ganimede (G) em 22/05/2018 - 20h00(GMT -3) [http://www.shallowsky.com/jupiter/]

 

A carta abaixo mostra uma das regiões mais ricas do Céu Austral: a porção da Via Láctea na direção das constelações do Cruzeiro do Sul, Centauro, Carina e Vela. Estrelas duplas, aglomerados abertos, nebulosas e o maior aglomerado globular conhecido - Omega Centauri - povoam esta região. Um verdadeiro zoológico exibindo toda a diversidade da fauna galática.

Região da Via Láctea cruzando as constelações Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina e Vela.
[Carta gerada no software Cartes du Ciel v4.0]

 

O brilho da Lua somado à poluição luminosa pode ofuscar as nebulosas mais difusas, mas o esplendor de Omega Centauri e de dezenas de aglomerados abertos - como o exuberante NGC 4755 "A Caixinha de Jóias" ou do menos popular, mas igualmente impressionante NGC 2516 - permanece visível e fascinante nas oculares dos telescópios.

 

NGC 5139 (Omega Centauri) o mais exuberante Aglomerado Globular. Localizado a 16 mil anos luz e reunindo dez milhões de estrelas.
[imagem: European Southern Observatory]

 

Aglomerado aberto NGC 2516. [imagem: Sergio Eguivar]

 

O Observatório Astronômico do IAE/DCTA abre ao público às terças-feiras, das 19h30 às 21h30.

As sessões de observação acontecem somente em caso de bom tempo. A programação semanal é disponibilizada no link http://www.iae.cta.br/index.php/ceu-da-semana.

Visitas de grupos com mais de dez integrantes ou escolas devem ser agendadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (12) 3947-5246 ou (12) 3947-5244, com até 5 dias úteis de antecedência.

O Observatório não dispõe de lanchonete ou cantina.

Não esqueça o agasalho! A temperatura prevista para a noite desta Terça chega perto dos 10°C. O Observatório localiza-se em uma área aberta onde os ventos são mais intensos e a sensação térmica é perceptivelmente mais baixa.

 

Céu sobre São José dos Campos em 24/04/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Planisfério gerado no software Cartes du Ciel v4.0]

 Lua - Com 72% de sua face visível iluminada, nosso satélite natural não encontrará rival à altura de seu brilho na noite desta Terça-Feira 24/04. Ao telescópio, a região do terminador - o limite entre o hemisfério lunar iluminado pelo sol e a região de sombra - é de especial interesse, por exibir com mais evidência os acidentes no relevo da superfície lunar. Observe com atenção, na região mais ao sul a cratera Clavius, medindo mais de 200km de diâmetro e exibindo uma cadeia de crateras menores em seu interior. O Polo Sul da Lua está na parte superior da imagem abaixo.

Lua em 24/04/2018 - 20h00 com 72% de sua face visível iluminada (Horário de Brasília)
[imagem: NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Também no limite do terminador, mas próximo da região central, é a cratera Copernicus que se destaca. Na sua vizinhança podemos observar a região de Fra Mauro, o destino da dramática missão Apollo 13 - A terceira tentativa de pouso de uma nave tripulada na Lua, abortada após uma explosão no módulo de serviço durante a viagem de ida. 

Região do hemisfério sul lunar. A cratera Clavius é visível junto ao terminador.
[imagem:Lunar Reconnaiscence Orbiter/ NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Cratera Copernicus e região de Fra Mauro - alvo da missão Apollo 13.
[imagem: Lunar Reconnaiscence Orbiter/ NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Júpiter e suas quatro maiores luas - os satélites Galileanos - talvez não rivalizem em brilho com a Lua, mas não são nem um pouco menos impressionantes. A Grande Mancha Vermelha, uma gigantesca tempestade de dimensões maiores que a própria Terra estará voltada em nossa direção e poderá ser identificada por olhos mais atenciosos. O movimento de Io, o satélite mais próximo de Júpiter é evidente durante a noite. Completando uma órbita em torno de Júpiter a cada 1,7 dias, é possível em poucas horas perceber seu movimento em torno do Gigante Gasoso.

Júpiter, a Grande Mancha Vermelha (GRS), os satélites Calisto (C), Europa (E), Io (I) e Ganimede (G) em 24/Abr/2018 - 20h00(GMT -3) [http://www.shallowsky.com/jupiter/]

 

A carta abaixo mostra uma das regiões mais ricas do Céu Austral: a porção da Via Láctea na direção das constelações do Cruzeiro do Sul, Centauro, Carina e Vela. Estrelas duplas, aglomerados abertos, nebulosas e o maior aglomerado globular conhecido - Omega Centauri - povoam esta região. Um verdadeiro zoológico exibindo toda a diversidade da fauna galática.

Região da Via Láctea cruzando as constelações Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina e Vela.
[Carta gerada no software Cartes du Ciel v4.0]

 

O brilho da Lua somado à poluição luminosa pode ofuscar as nebulosas mais difusas, mas o esplendor de Omega Centauri e de dezenas de aglomerados abertos - como o exuberante NGC 4755 "A Caixinha de Jóias" ou do menos popular, mas igualmente impressionante NGC 2516 - permanece visível e fascinante nas oculares dos telescópios.

 

NGC 5139 (Omega Centauri) o mais exuberante Aglomerado Globular. Localizado a 16 mil anos luz e reunindo dez milhões de estrelas.
[imagem: European Southern Observatory]

 

Aglomerado aberto NGC 2516[imagem: Sergio Eguivar]

 

O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Visitas devem ser agendadas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.

 

Céu sobre São José dos Campos em 03/04/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Planisfério gerado no software Cartes du Ciel v4.0]

 

Em qualquer época do ano a Lua Cheia fascina e encanta. É inspiração para músicos, poetas e amantes. Mas a primeira Lua Cheia após o Equinócio Vernal (O equinócio que marca o início da Primavera no Hemisfério Norte e do Outono no Hemisfério Sul) tem um papel que vai além da inspiração e do encantamento: é ela quem define a data da Páscoa no calendário cristão ocidental.  A data adotada para o Equinócio Vernal pelo Vaticano é fixa em 21 de Março pelo calendário eclesiástico e pode divergir do Equinócio Vernal astronômico, que pode ocorrer entre 20 e 21 de Março. Para o Vaticano, a Lua Cheia também é determinada através de um calendário lunar eclesiástico e não pela observação, mas a regra geral é essencialmente astronômica:  o cômputo do Vaticano estabelece que a Páscoa acontece no primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que se segue ao Equinócio.

 

Lua em 03/04/2018 - 20h30 (Horário de Brasília)
[imagem: NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Antes do nascer da Lua, podemos nos deleitar com os objetos que povoam o Hemisfério Sul Celeste: aglomerados globulares, aglomerados abertos, nebulosas e estrelas dublas são abundantes nesta região do céu.

Uma especial atenção pode ser dada a dois sistemas estelares múltiplos: Alpha Centauri e Alpha Crucis.

A olho nu, Alpha Centauri - a estrela mais próxima do sistema solar e a mais brilhante da constelação do Centauro e a terceira mais brilhante do céu- aparece como uma única estrela de brilho amarelado. Ao telescópio é possível separá-la em duas componentes: Alpha Centauri A e B. Há ainda uma terceira componente no sistema, Proxima Centauri ou Alpha Centauri C, uma estrela de baixa massa e baixa luminosidade - uma anã vermelha - descoberta em 1915 mas que só em 2017 foi confirmada como estando gravitacionalmente ligada a Alpha Centauri A e B em artigo publicado no periódico Astronomy e Astrophysics por astrônomos da Universidad de Chile, Observatório de Côte d'Azur (França) e Observatório Astronômico da Universidade de Genebra (Suiça). A órbita de Proxima em torno das componentes principais do sistema tem um período de aproximadamente 550 mil anos, em uma trajetória elíptica que a coloca a 4300 unidades-astronômicas da dupla principal  no periastro (1 unidade astronômica equivale a 149,6 milhôes de quilômetros. A distância média entre a Terra e o Sol) e a leva a 13000 unidades-astronômicas de distância no apoastro. Em 2016, a revista Nature publicou a descoberta de um planeta de massa comparável à da Terra orbitando Proxima Centauri em sua zona habitável - a região onde a água pode existir em seu estado líquido.

Localizada a cerca de 320 anos-luz do Sistema Solar, Alpha Crucis é a estrela mais brilhante da constelação do Cruzeiro do Sul e a décima-terceira mais brilhante do céu. Ao telescópio também se revela como um sistema múltiplo. Ao telescópio é possível separar duas componentes que orbitam entre si com um período de 1500 anos. Uma destas estrelas é também uma binária espectroscópica, com componentes tão próximas uma da outra que completam uma órbita a cada 76 dias e só podem ser discernidas analisando o espectro combinado de sua luz. Outra estrela aparentemente ligada ao sistema também é visível ao telescópio, mas ainda sem confirmação de que esteja unida gravitacionalmente ao sistema principal.

Outro destaque do céu austral é a vasta nebulosa NGC 3372 envolvendo a estrela Eta Carinae.

Nebulosa NGC 3372 na região da estrela Eta Carinae
[imagem:Gilberto Jardineiro/Astroclube Cunha]

Eta Carinae é uma estrela peculiar. Com massa 100 vezes maior que o Sol e com registros históricos de grande variação em seu brilho (por volta de 1830 chegou a ser uma das estrelas mais brilhantes do céu austral) pode estar às vésperas de se tornar uma supernova. Embora "estar às vésperas" possa significar ainda alguns milhões de anos.

Além de Eta Carinae, o mapa abaixo mostra a localização de vários objetos visíveis na sessão de observação desta Terça.

Região da Via Láctea cruzando as constelações Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina e Vela.

O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Visitas devem ser agendadas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.

 

Céu sobre São José dos Campos em 08/05/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Planisfério gerado no software Cartes du Ciel v4.0]

 

Júpiter encontra-se nesta Terça-Feira 08/05/2018 na condição mais favorável para sua observação: com a Terra cruzando a linha que une o planeta ao Sol temos a configuração conhecida como Oposição. É na oposição que a distância da Terra ao planeta é mínima - o que no caso de Júpiter corresponde a 4,4 Unidades Astronômicas (1 Unidade Astronômica equivale à distância média da Terra ao Sol: aproximadamente 150 milhões de quilômetros) .

A Grande Mancha Vermelha, uma gigantesca tempestade de dimensões maiores que a própria Terra estará voltada em nossa direção e poderá ser identificada por olhos mais atenciosos. O movimento de Io, o satélite mais próximo de Júpiter é evidente durante a noite. Completando uma órbita em torno de Júpiter a cada 1,7 dias, é possível em poucas horas perceber seu movimento em torno do Gigante Gasoso.

Júpiter, a Grande Mancha Vermelha (GRS), os satélites Calisto (C), Europa (E), Io (I) e Ganimede (G) em 08/05/2018 - 20h30(GMT -3) [http://www.shallowsky.com/jupiter/]

 

A carta abaixo mostra uma das regiões mais ricas do Céu Austral: a porção da Via Láctea na direção das constelações do Cruzeiro do Sul, Centauro, Carina e Vela. Estrelas duplas, aglomerados abertos, nebulosas e o maior aglomerado globular conhecido - Omega Centauri - povoam esta região. Um verdadeiro zoológico exibindo toda a diversidade da fauna galática.

Região da Via Láctea cruzando as constelações Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina e Vela.
[Carta gerada no software Cartes du Ciel v4.0]

 

O brilho da Lua somado à poluição luminosa pode ofuscar as nebulosas mais difusas, mas o esplendor de Omega Centauri e de dezenas de aglomerados abertos - como o exuberante NGC 4755 "A Caixinha de Jóias" ou do menos popular, mas igualmente impressionante NGC 2516 - permanece visível e fascinante nas oculares dos telescópios.

 

NGC 5139 (Omega Centauri) o mais exuberante Aglomerado Globular. Localizado a 16 mil anos luz e reunindo dez milhões de estrelas.
[imagem: European Southern Observatory]

 

Aglomerado aberto NGC 2516. [imagem: Sergio Eguivar]

 

O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Visitas devem ser agendadas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.

 

Céu sobre São José dos Campos em 10/04/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Planisfério gerado no software Cartes du Ciel v4.0]

 

Período Sinódico é o intervalo de tempo necessário para que um astro retorne à mesma posição angular com relação ao Sol. No caso da Lua, corresponde ao ciclo de fases lunares - o intervalo entre duas Luas Cheias sucessivas, por exemplo - e dura aproximadamente 29,5 dias. É esse período que serviu como referência para o estabelecimento de um mês de trinta dias em nosso calendário. 

Um hipotético habitante de Júpiter teria um pouco mais de opções para criar seu calendário: o gigante gasoso possui 69 luas confirmadas (Leia mais AQUI) orbitando a diferentes distâncias e, consequentemente, com diferentes períodos.

Quatro destes satélites foram descobertos em 1610 pelo italiano Galileo Galilei - um dos precursores da ciência moderna - e podem ser vistos facilmente através de pequenos telescópios. Io, o satélite galileano mais próximo de Júpiter, completa uma órbita em torno do planeta a cada 1,7 dias. Enquanto Calisto, o mais distante, completa uma volta a cada 16,7 dias. O curto período orbital de Io torna possível que em uma sessão de observação possamos acompanhar com clareza seu movimento em torno do planeta. Num intervalo de poucas horas é possível acompanhar seu trânsito em frente ao disco do planeta ou seu desaparecimento e ressurgimento quando eclipsado por Júpiter.

Nesta Terça 10/Abril, Júpiter nasce às 19h32 e poderá ser observado a partir das 20h30.

Satélites de Júpiter em 10/Abr/2018 - 20h30(GMT -3) [http://www.shallowsky.com/jupiter/]


Alpha Centauri - a estrela mais próxima do sistema solar e a mais brilhante da constelação do Centauro e a terceira mais brilhante do céu- aparece a olho nu como uma única estrela de brilho amarelado. Ao telescópio é possível separá-la em duas componentes: Alpha Centauri A e B. Há ainda uma terceira componente no sistema, Proxima Centauri ou Alpha Centauri C, uma estrela de baixa massa e baixa luminosidade - uma anã vermelha - descoberta em 1915 mas que só em 2017 foi confirmada como estando gravitacionalmente ligada a Alpha Centauri A e B em artigo publicado no periódico Astronomy e Astrophysics por astrônomos da Universidad de Chile, Observatório de Côte d'Azur (França) e Observatório Astronômico da Universidade de Genebra (Suiça). A órbita de Proxima em torno das componentes principais do sistema tem um período de aproximadamente 550 mil anos, em uma trajetória elíptica que a coloca a 4300 unidades-astronômicas da dupla principal  no periastro (1 unidade astronômica equivale a 149,6 milhôes de quilômetros. A distância média entre a Terra e o Sol) e a leva a 13000 unidades-astronômicas de distância no apoastro. Em 2016, a revista Nature publicou a descoberta de um planeta de massa comparável à da Terra orbitando Proxima Centauri em sua zona habitável - a região onde a água pode existir em seu estado líquido.Uma especial atenção pode ser dada a dois sistemas estelares múltiplos: Alpha Centauri e Alpha Crucis.

Localizada a cerca de 320 anos-luz do Sistema Solar, Alpha Crucis é a estrela mais brilhante da constelação do Cruzeiro do Sul e a décima-terceira mais brilhante do céu. Ao telescópio também se revela como um sistema múltiplo. Ao telescópio é possível separar duas componentes que orbitam entre si com um período de 1500 anos. Uma destas estrelas é também uma binária espectroscópica, com componentes tão próximas uma da outra que completam uma órbita a cada 76 dias e só podem ser discernidas analisando o espectro combinado de sua luz. Outra estrela aparentemente ligada ao sistema também é visível ao telescópio, mas ainda sem confirmação de que esteja unida gravitacionalmente ao sistema principal.

Outro destaque do céu austral é a vasta nebulosa NGC 3372 envolvendo a estrela Eta Carinae.

Nebulosa NGC 3372 na região da estrela Eta Carinae
[imagem:Gilberto Jardineiro/Astroclube Cunha]

Eta Carinae é uma estrela peculiar. Com massa 100 vezes maior que o Sol e com registros históricos de grande variação em seu brilho (por volta de 1830 chegou a ser uma das estrelas mais brilhantes do céu austral) pode estar às vésperas de se tornar uma supernova. Embora "estar às vésperas" possa significar ainda alguns milhões de anos.

Além de Eta Carinae, o mapa abaixo mostra a localização de vários objetos visíveis na sessão de observação desta Terça.

Região da Via Láctea cruzando as constelações Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina e Vela.

O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Visitas devem ser agendadas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.

 

Céu sobre São José dos Campos em 27/03/2018 - 20h30(Horário de Brasília)
[Planisfério gerado no software Cartes du Ciel v4.0]

 

Lua - com 84% de sua face visível iluminada, nosso satélite natural é a grande atração da noite. A região do terminador - o limite entre o hemisfério iluminado e a porção sombreada - é onde perceberemos com mais clareza o relevo lunar, com longas sombras projetadas evidenciando a profundidade de vales e crateras e a altura de cadeias de montanhas. Na região diretamente iluminada pelo Sol, o que chama a atenção é o contraste entre as regiões mais escuras das grandes planícies basáticas conhecidas como Mares e as áreas mais claras e craterizadas. A Lua se encontrará hoje a cerca de 370 mil km de distância (14 mil km mais próximo da Terra que o ráio médio de sua órbita - 384 mil km).

 

Lua em 27/03/2018 - 20h30 (Horário de Brasília)
[imagem: NASA Scientific Visualization Studio ]

 

Com a Lua posicionada ao Norte do Equador Celeste, resta aos admiradores dos objetos do céu profundo a observação das jóias do Hemisfério Celeste Sul. Estrelas duplas, aglomerados abertos, nebulosas e aglomerados globulares são particularmente abundantes ao longo da faixa da Via Láctea que atravessa as constelações do Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina (Quilha) e Vela.

Muitos destes exuberantes objetos, mesmo quando perceptíveis a olho nu, como a nebulosa NGC 3372 envolvendo a estrela Eta Carinae, só se revelam completamente através das oculares dos telescópios.

Nebulosa NGC 3372 na região da estrela Eta Carinae
[imagem:Gilberto Jardineiro/Astroclube Cunha]

Eta Carinae é uma estrela peculiar. Com massa 100 vezes maior que o Sol e com registros históricos de grande variação em seu brilho (por volta de 1830 chegou a ser uma das estrelas mais brilhantes do céu austral) pode estar às vésperas de se tornar uma supernova. Embora "estar às vésperas" possa significar ainda alguns milhões de anos.

Além de Eta Carinae, o mapa abaixo mostra a localização de vários objetos visíveis na sessão de observação desta Terça.

Região da Via Láctea cruzando as constelações Centauro, Cruzeiro do Sul, Carina e Vela.

O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Mais informações pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.

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