Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Início do conteúdo da página

01 WhatsApp Image 2021 05 27 at 14.16.35

A Comissão de Destruição e Ensaio de Material Ativo do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), atendendo o Plano de Logística Sustentável do IAE e o Gerenciamento de Resíduos Sólidos do DCTA realizou no período de 16 a 29 de maio 2021, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), o descarte de 2,7 ton (toneladas) de material ativo (resíduos de propelentes da produção da área espacial e explosivos vencidos de material bélico em desuso) do Comando da Aeronáutica (COMAER).

02 WhatsApp Image 2021 05 26 at 17.13.00

A Comissão foi composta por militares do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e do IAE, bem contou com o apoio de equipes da DIRMAB, HFASP, BASP e EEAR, todos com competências/qualificações preconizadas pelo Manual de Segurança de Explosivos (MCA 135-2/2012) para atuação na destruição de explosivos nos três níveis de execução: curso de Explosive Ordenance Disposal (EOD), Curso Neutralização e Destruição de Artefatos Explosivos (CNDAEX) e o Curso de Manipulação de Material de Demolição (CMMAD). Além do MCA 135-2/2012, os trabalhos e procedimentos operacionais adotados no CPBV também foram norteados pela ICA 135-21/2012 - Planejamento e Execução de Operações de Neutralização e Destruição de Artefatos Explosivos Falhados (UXO).

03 WhatsApp Image 2021 05 26 at 17.20.13

Aliados ao pessoal técnico na área de explosivos, a Missão também recebeu um apoio de vital importância na execução da neutralização de explosivos: equipe médica composta por militares do Esquadrão de Saúde de São José dos Campos (ES-SJ), já o transporte de pessoal e material durante a ida e a volta da Operação ficou a cargo do 1º/1º GT (Esquadrão Gordo), além de uma equipe do 5º/8º GAV (Esquadrão Pantera) para realizar as ações de Alerta EVAM (Evacuação Aéromédica), da Seção Contraincêndio (SCI) e Equipe de Apoio do CPBV.

04 WhatsApp Image 2021 05 26 at 17.13.04

O Tenente Coronel Especialista em Armamento Augusto José de Amorim Neto, Coordenador Geral da Missão, destaca a importância da missão de destruição no CPBV dizendo que "a atividade de destruição de material ativo no âmbito do DCTA/IAE possibilita uma destinação adequada dos resíduos dos propelentes da produção aeroespacial e, também, mantém a capacidade de atuação dos militares habilitados com a manipulação e destruição de explosivos.

05 WhatsApp Image 2021 05 26 at 17.17.56

06 WhatsApp Image 2021 05 27 at 14.13.30  07 WhatsApp Image 2021 05 27 at 14.13.41

Acesse AQUI o vídeo de uma detonação de propelente com auto explosivo.

 

Foto 1.All in front of GDDN Equipe do IFFM4BR na GDDN

Na semana de 26 a 30 de abril de 2021, a equipe do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) responsável pelo Projeto IFFM4BR, realizou ensaios de integração mecânicos e eletrônicos dos atuais modelos de criptocomputador CM4-B junto a integrantes da empresa Kryptus S.A. no GDDN (Gripen Design and Development Network) em Gavião Peixoto-SP, como parte das atividades de integração do Criptocomputador nacional CM4-B no novíssimo caça SAAB Gripen E/F.
“Foi incrível ver a aviônica Gripen e o simulador de vôo S-RIG prontos e extremamente capazes de fornecer os testes de integração necessários com o Criptoemulador funcional e o Mock-up de Criptocomputador mecânico. É de grande valia, ter conseguido adquirir os primeiros resultados dos testes funcionais na primeira hora após a chegada no GDDN, o que mostra a sua excelente preparação e ambiente de trabalho. Os brasileiros da Embraer, Atech e equipe da Saab operavam os dispositivos de emulação Gripen e ferramentas de simulação com grande conhecimento e habilidade, mostrando uma experiência real de Transferência de Tecnologia”, disse o Capitão Engenheiro Jozias Del Rios Vieira Granado Santos, Coordenador Técnico do Projeto IFFM4BR no IAE.

 Foto 2.EM4 B in the Transponder 1Criptoemulador EM4-B inserido no Transponder M428 em ambiente de Laboratório (S-RIG)

A Gerente do Projeto na Kryptus S.A, Thais Ribeiro, ressaltou que este é um projeto estratégico para empresa, em parceria com o IAE, tendo em vista aplicação na segurança nacional.

Foto 3.All in front of GripenEquipe do Projeto IFFM4BR e Empresa Kryptus S.A

Para Vinícius Barros, engenheiro de sistemas da Embraer, responsável pela execução do pacote de trabalho do IFF na GDDN, “O nível dos testes de integração de sistemas que realizamos essa semana foi muito significativo, o que comprova a capacidade do GDDN em conceber, desenvolver, validar e verificar sistemas de alta complexidade do Gripen, no que se refere a pessoas, infraestrutura e tecnologia.”

Foto 4.S Rig Test Leader RoomPlanejamento do Setup de Teste do Criptoemulador EM4-B

O representante da Saab no GDDN para Sistemas Tácticos, Per Tibell, destaca que “Pela primeira vez no GDDN, pudemos testar a cadeia funcional IFF Mode 4 NSM completa desde a Interface Homem-Máquina (HMI) do piloto até o computador Crypto através do Transponder. Os problemas técnicos foram resolvidos graças à grande cooperação entre as equipes de Desenvolvimento de plataforma e Aviônica da Saab, a equipe de software da Embraer, bem como o IAE e a Kryptos. Sabemos que nem tudo funcionará perfeitamente na primeira vez, mas é muito importante encontrar as avarias e problemas o mais cedo possível no desenvolvimento. Por essa razão, esta semana foi um sucesso do meu ponto de vista”.

 Foto 5.Test set up in the Equipment RoomSetup de Teste do Criptoemulador EM4-B

Segundo o 1º Tenente Engenheiro Vinícius (IAE), Coordenador da Engenharia de Sistemas e Gerente de Riscos do Projeto, “O ensaio realizado nesta semana foi fundamental para apresentar o potencial funcionamento em plataformas reais e mitigar riscos tecnológicos. O êxito logrado indica que o Projeto está no caminho certo e que o criptocomputador, futuramente, poderá ser empregado nas diversas plataformas das Forças Armadas brasileiras”.

 Foto 6.EM4 B in the InterrogatorMock-up do CM4-B, fabricado na empresa Kryptus, inserido no Interrogador instalado no Gripen 4100, o primeiro da FAB.

A equipe do GDDN disponibilizou todo suporte necessário durante a realização dos ensaios. Todos os protocolos sanitários por conta da pandemia de COVID-19 foram rigorosamente seguidos. A equipe foi segregada em diferentes salas a fim de delimitar um número máximo de pessoas em diferentes salas e ambientes, garantindo a segurança de todos.

Foto 7.All in the LobbyEquipe envolvida no desenvolvimento do IFF Nacional

O Gerente-Adjunto do Projeto IFFM4BR, Capitão Aviador Daniel Rondon Pleffken, destacou a importância do evento e a alta motivação dos envolvidos: “Nessa semana demos um passo importantíssimo para o sucesso do projeto. Foi um sentimento de profunda satisfação e orgulho ver as equipes superando as expectativas” – e concluiu – “Nosso objetivo é consolidar a interoperabilidade entre as Forças Armadas Nacionais e não descansaremos antes de ver nossa tecnologia voando no F-39 Gripen”.

 Foto 8.Capt. Rondon flying GripenSetup de Teste

Vídeo de fabricação do EM4-B feito pela Divisão de Mecânica do IAE, um dos maiores apoiadores e parceiros do projeto. Para acesso ao vídeo, CLIQUE AQUI.

Para saber mais sobre o Projeto IFF, CLIQUE AQUI.

 

Capa Robo peq

No dia 03 de maio, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), organização militar subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), recebeu a visita de uma equipe técnica do 2º Batalhão de Engenharia de Combate (2º BE Cmb), para atender uma demanda do Exército Brasileiro (EB). A Visita consistiu na reprodução de uma peça do material de emprego militar (MEM) rodante do Robô DAE/EOD (de modelo Telemax), o qual é utilizado para Desativação de Artefatos Explosivos (DAE) e anti-dispositivos explosivos improvisados (Anti-DEI), conhecidas internacionalmente como Explosive Ordnance Disposal (EOD).

01 Robo peq

01 Robo peq

Atualmente, o EB possui apenas um conjunto de equipamentos remotamente controlados para desativação de artefatos explosivos ou Robôs DAE/EOD, reunidos no 2º Batalhão de Engenharia de Combate (2º BE Cmb), sediado em Pindamonhangaba/SP. Essa Organização Militar de Engenharia (OME), subordinada à 2ª Divisão de Exército, é Módulo Especializado que compõe a Força de Prontidão do Exército.

Todos Robo peq

Tendo em vista a indisponibilidade, há mais de dois anos, do Robô DAE/EOD Telemax, por conta do alto custo de contratação em sua manutenção e demandando longo prazo de entrega dos materiais de possível aquisição no exterior, o Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do EB, por meio da Diretoria de Material de Engenharia (DME), solicitou o apoio do IAE para a fabricação de uma engrenagem da esteira de rodagem do equipamento, a qual permitirá retomar a plena disponibilidade do Robô com confiabilidade.

10 Robo peq

A visita operacional aconteceu durante todo o dia nas dependências do IAE, com a participação de uma equipe técnica do Instituto e de uma equipe especializada do 2º Batalhão de Engenharia de Combate (2º BE Cmb) para aplicação da peça reproduzida pela na Divisão de Mecânica (AME) ao equipamento (Robô DAE/EOD Telemax). Como forma de agradecimento ao apoio do IAE, os militares do Destacamento Especial de Engenharia para Desativação de Artefatos Explosivos (Dst Esp E DAE) do 2º BE Cmb ministraram uma instrução sobre as novas tecnologias utilizadas no Exército Brasileiro para a detecção desses artefatos.

Tec Robo peq

DSC 0440 peq

Na oportunidade, foram apresentados além do Robô DAE/EOD Telemax, também o Robô DAE/EOD tEODor, os detectores de metais convencionais, detectores de metais compactos, detectores de material bélico não detonado (UXO - Unexploded Ordnance), detectores de metais de sensor duplo e de radar de penetração de solo.

11 Robo peq

Na arena de detonação do IAE foram simuladas situações de busca de artefato bélico da Aeronáutica, com a interação dos profissionais (FAB e EB) envolvidos, ocasião na qual foram detectados todos os itens propostos. Na sequência, foi executada outra simulação de abordagem dos itens pelo Robô DAE/EOD tEODor, demonstrando a capacidade operacional em situações de abordagem de artefato explosivos.

06 Robo peq

07 Robo peq

05 Robo peq

O Tenente Coronel Especialista em Armamento Augusto José de Amorim Neto, Chefe de Gabinete do IAE, coordenou as atividades e afirma que “é de extrema importância a interoperabilidade entre as Forças Armadas Brasileiras, em especial nas diversas atividades operacionais, por compartilhar e agregar conhecimentos em todos os níveis, resultando maior engajamento e sucesso nos resultados obtidos nas atividades de neutralização e destruição de artefatos, tanto no âmbito do COMAER, como na Força terrestre (Exército Brasileiro).

TCel Amorim Robo peq

Diante da missão cumprida, o Tenente Coronel de Engenharia Henrique Vidal López Pedrosa, Comandante do 2º BE Cmb, destacou que “o apoio prestado foi fundamental e decisivo para a recuperação da capacidade plena do Robô TELEMAX, o quê possibilitará seu emprego imediato”.

 DSC 0578 peq

Os Gerentes do Projeto IFFM4BR participaram da reunião do CD SISMC2 (Conselho Diretor de Sistemas Militares de Comando e Controle) no Ministério da Defesa, realizada nos dias 13 e 14 de abril de 2021. O projeto foi designado pela 3ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) para ser um dos projetos a representarem a Força Aérea no evento.

O evento contou com a participação de Oficiais-Generais da Marinha, Exército e Aeronáutica que reforçaram a importância do projeto e seu caráter de interoperabilidade entre as Forças Armadas brasileiras.

anexo1 peq Maj Moreira, Gerente do Projeto IFFM4BR, apresentando detalhes para os Oficiais-Generais presentes no evento

O Projeto IFFM4BR conta com a participação ativa de um oficial da Marinha do Brasil, o Capitão Tenente (T) Everton Moreira Machado, e um oficial do Exército Brasileiro, o 1º Ten Alisson de Sousa Barreto. Ambos têm contribuído de forma ímpar ao sucesso do Projeto. A participação desses oficiais também busca prepará-los para assessorar suas respectivas Cadeias de Comando na implantação do futuro Sistema IFF Modo 4 Nacional, a ocorrer durante a 3ª Fase do Projeto, cuja previsão de início é estimada em 2022.

Para o Capitão Tenente Everton, “Este projeto representa uma excelente oportunidade de cooperação entre as Forças Singulares, não apenas em nível tecnológico, mas também nos aspectos interpessoal e profissional. A concretização do Projeto IFFM4BR certamente contriubuirá para amadurecimento dos Sistemas de Comando e Controle das Forças Armadas".

anexo 2 peqCap Moraes (FAB) e Cap-Ten Everton (MB) trabalhando juntos no Desenvolvimento dos Aplicativos de
Gestão de Chaves Criptográficas

O representante do Exército Brasileiro (EB) no Projeto, Tenente Barreto, o qual também participou no projetos do radar SABER M200, ressaltou que “os militares do EB com quem interage têm demonstrado grande apreço pelas contribuições do Projeto IFFM4BR, reconhecendo que os produtos em desenvolvimento no IAE promoverão um emprego seguro das baterias anti-aéreas nacionais com baixíssima possibilidade de fratricídio”.

anexo 3 peqCap Del Rios (FAB) e Ten Barreto (EB) trabalhando juntos no Desenvolvimento do Carregador de
Chaves Criptográficas, o Keyloader KM4.

O apoio do Ministério da Defesa ao Projeto IFFM4BR é fundamental para permitir a produção em série dos produtos em desenvolvimento no IAE. Nesse sentido, a participação do IAE na 29ª Reunião do CD SISMC² foi de suma importância para o futuro do Projeto, especialmente para o que se vislumbra para sua Fase 3.

Ao adotar uma estratégia de dividir o Projeto IFFM4BR em fases, o Estado-Maior da Aeronáutica demonstrou uma postura prudente de desenvolvimento para uma tecnologia que nasceu de uma iniciativa no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), mais especificamente no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) momento no qual teve suas provas de conceito demonstradas, o que chamamos de Fase 1. Esse trabalho deu maturidade suficiente para o início da Fase 2, a qual é conduzida atualmente no IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço).

A Fase 2 tem por objetivo levar a maturidade tecnológica dos produtos necessários à operação de um sistema nacional de identificação de plataformas militares a um nível representativo ao ambiente operacional. A expectativa é ter os criptocomputadores certificados pelo IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial) em 2022, prontos para sua integração em aeronaves.

Vislumbrando a implementação do IFFM4BR nas Forças Armadas Nacionais, já se encontra em desenvolvimento o criptocomputador CM4-L, cuja expectativa de conclusão é julho de 2022. Esse produto conta com um adaptador que permitirá a integração de diversas plataformas militares nacionais, quer seja no ar, terra ou mar.

Segundo o Cap Rondon, Gerente-Adjunto do Projeto, “nosso objetivo é consolidar a interoperabilidade entre as Forças Armadas Nacionais e não descansaremos antes de ver nossa tecnologia voando no F-39 Gripen”.  

Para saber mais sobre o Projeto IFF, CLIQUE AQUI.

Entre os dias 4 e 6 de maio, o Projeto IFFM4BR, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) passou pela PDR, Preliminary Desgin Review, com a presença de representantes do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), COMPREP (Comando de Preparo), COMGAP (Comando Geral de Apoio), COPAC (Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate) e IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial). Em conformidade com as melhores práticas de Engenharia de Sistemas, a PDR é uma revisão técnica multidisciplinar que visa atestar que a equipe do projeto foi capaz de estabelecer uma linha de base para todos os seus subsistemas (hardware, software, sistemas humanos / de suporte) e arquiteturas subjacentes, visando garantir que o sistema em análise tenha uma expectativa razoável de satisfação dos requisitos do RTLI dentro do orçamento e cronograma atualmente alocados.

A despeito dos enormes desafios em se desenvolver um sistema tão complexo quanto o IFF Modo 4 Nacional, após demonstrar o atendimento dos critérios estabelecidos, o Projeto passou pela revisão sem dívidas técnicas. Dessa forma, o evento atesta a maturidade do projeto e sua aderência ao arrojado cronograma, o qual precisa atender a janela de integração para as próximas etapas de desenvolvimento do novo Gripen.

No evento, foi analisada a maturidade tecnológica de cada um dos produtos em desenvolvimento:
• O Criptocomputador CM4-B, o qual será integrado no F-39 Gripen E/F e cujo desenvolvimento ocorre em parceria com a empresa Kryptus S.A., referência nacional em criptografia;
• O Criptocomputador CM4-L, o qual será utilizado como base para a integração nas demais plataformas das Forças Armadas que participarão do futuro Sistema IFF Modo 4 Nacional;
• O carregador de chaves criptográficas (Keyloader) KM4; e
• Os aplicativos para geração, distribuição e recebimento das chaves criptográficas, que ocorrem em parceria com o CCA-SJ.

PDR2
Brigadeiro O’Donnell, Diretor do IAE, realizando a abertura do evento

Segundo o Maj Av Cheregati, Gerente-Adjunto do Projeto F-X2 na COPAC, “A participação da COPAC, com membros da Gerência do Projeto F-X2, na PDR do Projeto IFFM4BR, foi de fundamental importância, uma vez que a aeronave F-39 será o primeiro meio de Força Aérea a operar o criptocomputador CM4-B. Nesse tocante, do ponto de vista gerencial, pôde-se acompanhar os pormenores do andamento do Projeto e constatar que as evidências de cumprimento dos requisitos, no nível tratado na PDR, estão concatenadas com o definido no Projeto F-X2. Dessa forma, a atuação sinérgica desse stakeholder garante que tal etapa da engenharia de sistemas ocorra de forma plena, proporcionando o continuado progresso na consecução da Fase 2 do Projeto IFFM4BR.”

 
PDR5
Membros da Comissão de Revisão de Projeto

O envolvimento oportuno dos stakeholders sempre foi uma diretriz do Projeto IFFM4BR, afirma o Maj Av Moreira, Gerente do Projeto. Numa demonstração de consonância com essa diretriz o TCel Eng Marques, representante do COMGAP e Gerente Logístico do Projeto, afirmou que: “a participação da logística desde as fases de desenvolvimento permitem uma maior suportabilidade do sistema, por menor custo.”

 

Workshop 2

No dia 27 de abril de 2021 foi realizado o Workshop sobre Polibutadieno Líquido Hidroxilado (PBLH), um evento online, com 3 horas de duração, dedicado a discutir e mapear soluções objetivas para o suprimento de PBLH para a produção de propelente sólido de dispositivos espaciais e de defesa.

O Workshop foi uma ação estabelecida pelo Conselho Técnico-Científico (CONTEC) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), tendo em vista que para a indústria de defesa nacional, o PBLH é um insumo primordial, por isso, é considerado estratégico e, assim sendo, a disponibilidade dessa resina é uma questão de Estado.

No âmbito do DCTA, a proposta do evento foi estabelecer uma solução para a produção dos veículos desenvolvidos no IAE, no que compete às linhas de Pesquisa de PBLH, o conhecimento referente a resina e as cooperações que necessitam existir com a indústria de defesa.

Além dos expositores, estavam presentes o Diretor do IAE, representantes do DCTA ligados ao SDT, IAE, IEAv, ITA, IFI, CLA, CLBI, AEB, IPqM, Avibras, Sunrise 720, totalizando em aproximadamente 70 participantes.

Workshop 3

A Coordenação Técnica foi realizada pela Cap Eng Camila Maria Lapa, Chefe da Subdivisão de Propelentes e Proteções Térmicas (APR-P), que foi também a mediadora do evento.

Durante as exposições, foram abordados aspectos técnicos sobre a resina e como a mesma é empregada na formulação de Propelentes. Também, foram apresentados pontos cruciais na pesquisa em Propelentes sólidos, como é possível manipular componentes para obtenção de novos materiais e propriedades.

As apresentações reforçaram a importância deste insumo e, ainda, quais seriam as possíveis alternativas e as principais dificuldades relacionadas a esses caminhos.

Em outro momento, a Avibras apresentou sua nova planta arquitetônica de produção de PBLH, que iniciará a operação em curto prazo.

Workshop 4

A Sunrise 720 apresentou uma proposta de ligante alternativo. A empresa é formada por profissionais altamente qualificados e que têm carta experiência em processo de produção de polímeros, tendo se envolvido no desenvolvimento da produção de PBLH pela Petroflex nos anos 1980-2000 e assessorando a implantação do processo na Avibras.

A organização considerou que o evento foi um sucesso, tendo cumprido a missão de reunir diversos atores relacionados ao PBLH, no sentido de massificar o conhecimento no tema, o contexto e, principalmente, unir esforços em direção a uma solução.

O Diretor do IAE, Brigadeiro do Ar César Augusto O’Donnell Alván, destacou a clareza e a qualidade das informações apresentadas pelos palestrantes, e enfatizou que “eventos dessa natureza são fundamentais para apoiar a busca de rumos para os desafios técnicos do setor Espacial Brasileiro”.

Matéria IFF Capa

Com o objetivo de capacitar a equipe em conhecimentos teóricos e práticos na Gestão da Qualidade, integrantes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e também membros do Projeto IFFM4BR – Fase 2 participaram do treinamento “Sistema de Gestão da Qualidade NBR ISO9001”, ministrado pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) no mês de Março de 2021. Esse curso possibilitou maior compreensão da Terminologia da referida norma, a qual está sendo utilizada como referência na busca da Certificação do Projeto, além da aplicação de conhecimentos práticos nos esforços para a Qualidade do atendimento de requisitos dos seus diversos stakeholders, sendo um deles o EMAER (Estado-Maior da Aeronáutica).

O IFF é o Projeto de maior prioridade do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e atualmente avança na definição dos Ensaios mecânicos e ambientais para a Qualificação, bem como na preparação para sua Fase de Preliminary Design Review (PDR), na qual verifica-se o correto e completo atendimento dos requisitos dos sistemas que estão alocados em seus respectivos subsistemas.

IFF imagem do evento peq
Apesar da elevada complexidade técnica do Projeto, a aquisição de habilidades de Gestão é altamente apoiada pela Liderança e compõe o plano de competências da Equipe. Para Giulianna Franqueira, Coordenadora de Qualidade, o Sistema de Gestão fortalecido “terá um papel essencial no caráter estratégico deste Projeto, pela busca contínua na elevação de seus padrões de desempenho”. Nossa meta é que, “até o final do ano, todos os gestores das áreas técnicas do Projeto estejam capacitados na Norma ISO 9001 e treinados em outras habilidades de gestão, as chamadas soft skills, cada vez mais necessárias no ambiente de trabalho contemporâneo”, complementa.

Para saber mais do projeto IFFM4BR, CLIQUE AQUI.

Fim do conteúdo da página